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Um livro é uma Sequência
June 4 - August 22, 2021
At CAA Centro de Artes de Águeda, Portugal
Curated by Luis Alegre & José Sebastião Albuquere
António da Cruz Rodrigues, Ana Catarina Fragoso, Cecília Corujo e Juliana Julieta, Dinis Santos, Gonçalo Barreiros, Horáco Frutoso, Hugo Barata, José Maçãs de Carvalho, João Fonte Santa, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Miguel Flor, Miguel Palma, Nuno Nunes Ferriera, Pires Vieira, Sara & André, Silvia Sílvia Prudêncio, Carolina Pimenta, Francisco Laranjo, Mariana Pestana, Paulo Mendes, Pedro Pousada, Rita Carvalho
This title is a phrase "borrowed" from Ulises Carrión, an artist to whom we owe the consolidation of the so-called artist's book as a genre of artistic production (1970).
We are talking about books that move away from their purely literary and linguistic understanding and instead embrace, through the exploration of the possibilities of the codex, new plasticities and a comprehension by the senses (aísthesis).
In the context of exploring the book as an object/theme, each of these spaces is perceived at a different moment—within a sequence of moments. Thus, a book is assumed as a more or less accidental receptacle of texts, images, and objects, whose structure will always be irrelevant to the form of the book as such.
A book can also exist as an autonomous and self-sufficient form, where its content functions organically within that informality. A book within another, a space that shelters others, (in)tangible structures that mediate time. Creating a book means updating this spatio-temporal sequence through the creation of a parallel sequence of meanings.
Este título é uma expressão “roubada” a Ulises Carrión, artista a quem devemos a consolidação do designado livro de artista como um género de produção artística (1970).
Falamos de livros que se afastam da sua compreensão meramente literária e linguística e que se assumem, nas explorações de magnificação das possibilidades do codex, em novas plasticidades e na ordem da compreensão pelos sentidos (aísthesis).
No âmbito da exploração do livro enquanto objecto / tema, cada um destes espaços é percebido num momento diferente - numa sequência de momentos. Um livro assume-se assim como receptáculo, mais ou menos acidental, de textos, imagens e objectos, cuja estrutura será sempre irrelevante para a forma do livro enquanto tal. Um livro pode também existir como uma forma autónoma e auto-suficiente, em que o seu conteúdo funciona organicamente nessa informalidade. Um livro dentro de outro, um espaço de albergue de outros, estruturas (in)tangíveis que medeiam o tempo.
Fazer um livro será actualizar essa sequência espácio-temporal através da criação de uma sequência paralela de significações.